domingo, 18 de setembro de 2011

Papilionanthe teres var Alba





Essa planta foi adquirida do Orquibosi, na exposição de Araraquara.
Ela é ainda jovem, sendo a sua primeira floração, veio apenas uma flor, meio desengonçada, como ér de praxe dela, mas muito bonita.
Abaixo alguns dados sobre ela, de alguns orquidários.



Papilionanthe teres (Roxb.) Schltr., Orchis 9: 78 (1915).

* Dendrobium teres Roxb., Fl. Ind. ed. 1832, 3: 485 (1832).
Vanda teres (Roxb.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 217 (1833).
Vanda teres var. candida Rchb.f., Gard. Chron. 1875(2): 225 (1875).
Papilionanthe teres f. candida (Rchb.f.) Christenson, Amer. Orchid Soc. Bull. 63: 1375 (1994).

O gênero Papilionanthe Schltr. compreende 10 espécies, nativas da Asia tropical, do Sri Lanka até Sulawesi. A espécie Papilionanthe teres (Roxb.) Schlecter, mais conhecida pela nomenclatura Vanda teres (hoje sinônimo) já em 1915 foi reclassificada pelo pesquisador botânico Schlecter, do gênero Vanda para o gênero Papilionanthe, e várias de suas espécies foram previamente divididas entre Aerides e Vanda, entretanto pelo fraco embasamento científico da época foi rejeitada sua proposta até 1972, quando o pesquisador Garay aprofundou e ampliou essas pesquisas, estabelecendo de vez a espécie motivo deste artigo na atual nomenclatura. Mesmo com essa mudança, as espécies desse gênero são mais conhecidas como Vandas teretifoliadas, pelo formato cilindrico de suas folhas, diferentemente do formato das folhas planas e lanceoladas das verdadeiras Vandas. A espécie Papilionanthe teres (Roxb.) Schltr. (abreviação de Schlecter) é uma epífita nativa do Nepal ao nordeste da índia, China e Indochina, de crescimento monopodial, pode ser plantada em caixetas de madeira ou em cilindros/suporte de bambú, sem qualquer substrato. Melhor responderão ao cultivo se forem borrifadas com água pura pelos menos 3 vezes ao dia e adubação líquida periódica conforme as necessidades da planta, usando aquela mais apropriada, seja para manutenção, crescimento ou floração. Observe-se que em qualquer orquídea a adubação deverá ser quantificada sem excessos, preferencialmente dosando o recomendado pelo produtor em quantidade menor em maior quantidade de água, de forma homeopática, para melhor assimilação metabólica da planta, sem riscos de matá-la por overdose. O melhor horário de aplicar adubação líquida por borrifamento em nossas orquídeas é o do anoitecer, quando a umidade do ar é maior e a temperatura ambiente e da planta estão equivalentes, sem risco de choque térmico. Nunca regue ou aplique adubação líquida em suas plantas em horário de sol a pino e temperaturas elevadas. Lembre-se de primeiro molhar a planta com água sem aditivos e só depois borrifar a água com adubo solúvel. Sua inflorescência surge na primavera, portando de duas até cinco flores medindo em média 5 cm de diâmetro cada uma, sai da margem lateral das folhas teretes. As flores da espécie variam em tonalidade mas a cor predominante é o rosa suave e tom rosa mais escuro no labelo, que apresenta na parte interna beirando o lóbulo central até a base a coloração amarela, existindo também a variação completamente alba. Como as demais monopodiais, pode ser feitas novas mudas pela secção da haste em pedaços que tenham de 2 a 3 raízes, cauterizando-se com colher quente as pontas cortadas e passando nos locais pasta antifúngica e bactericida feita com canela em pó molhada. Nova brotação surgirá nos novos pedaços, os quais, nesse período de brotação, deverão ser obrigatoriamente molhados 3 vezes ao dia, principalmente nas raízes que deverão estar intáctas, e mantidos sob telado de sombreamento de 40 a 50% estimulando seu desenvolvimento. Classificação – Gênero Papilionanthe Schltr.; Espécie: Papilionanthe teres (Roxb.) Schltr.; Tribo: Vandeae; Subtribo: Sarcanthinae; Etimologia: Papilionanthe, do latim “papilio“, borboleta; “anthe“, flor; alusão ao formato de sua flor que lembraria uma borboleta; Epíteto: teres, do latim “teres -etis“, cilídrico, redondo, delgado, em referência ao formato de suas folhas.

http://www.orquidariocuiaba.com.br/fichas-de-orquideas/papilionanthe-teres-roxb-schltr-ex-vanda-teres/

Papilionanthe teres var. alba

Descrição:
Papilionanthe teres (Roxb.) Schltr., Orchis 9: 78 (1915).

Basinômio
Dendrobium teres Roxb., Fl. Ind. ed. 1832, 3: 485 (1832).

Sinônimos
Papilionanthe teres f. candida (Rchb.f.) Christenson, Amer. Orchid Soc. Bull. 63: 1375 (1994).
Vanda teres (Roxb.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 217 (1833).
Vanda teres var. candida Rchb.f., Gard. Chron. 1875(2): 225 (1875).


Natural/País: Nepal à China (S. Yunnan)

Etimologia
Do latinizado papilio “borboleta’’; anthos "flor’. Da semelhança entre a flor e uma borboleta.

Características:
Variedade dessa bela planta, sendo uma das variedades dessa espécie mais conhecida.

Curiosidades:
Planta muito confundida com o Vanda Miss Joaquim que se trata de um híbrido, mas é fácil a diferença, basta ver as sépalas, da Miss Joaquim são de melhor forma que a teres, que tem suas sépalas dobradas. Porém as duas realmente são muito parecidas.
Clima: Subtropical - Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20ºC.
Habitat: Epífita - Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.
Luminosidade: Pleno Sol
Planta/Tamanho: acima de 50 cm.
Flor/Tamanho: até 10 cm. diametro.
Floração: Primavera
Cor:Amarela
Branca ( Alba )
Perfume:Não
Duração floração
Até 45 dias.
Vaso
Barro
Caixeta
Pote Plástico

Substrato
Chips de Coco
Fibra Florestal
Sphagnum
Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão)
Umidade/Regas
Constantes - Plantas com necessidades de umidade constante.
Cultivo: Pouca experiência

http://www.orquidarioimirim.com.br/

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